"De que é que você se está a rir?" |
Edição RZ |
António Rito Silva (ars)
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(cópia duma carta para Pretória) | Eu tenho passado bem de saúde |
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... a hiperacuidade não sei se das sensações |
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...exprimir ao microscópio |
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A Adolfo Casais Monteiro, em 13 de Janeiro de 1935 |
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A Armando Cortes-Rodrigues, em 19 de Novembro de 1914 |
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A Armando Cortes-Rodrigues, em 4 de Outubro de 1914 |
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A João Gaspar Simões, em 28 de Julho de 1932 |
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A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914 |
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A mais vil de todas as necessidades |
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A procura da verdade |
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A vida é para nós o que concebemos nela |
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As frases que nunca escreverei |
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Cada vez que viajo, viajo imenso |
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Com que luxúria ☐ transcendente eu |
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De repente, como se um destino |
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Devaneio entre Cascais e Lisboa |
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Disse Amiel que uma paisagem é um estado da alma |
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Do Prefácio às FICÇÕES DO INTERLÚDIO | Nestes desdobramentos de personalidade |
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E assim sou, fútil e sensível |
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Estou quase convencido de que nunca estou desperto |
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Fazer uma obra e reconhecê-la |
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Junta as mãos, põe-as entre as minhas |
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Na perfeição nítida do dia |
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Nota para as edições próprias |
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Não sei porquê — noto-o subitamente |
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O isolamento talhou-me à sua imagem e semelhança |
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PREFÁCIO |
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Para compreender, destruí-me |
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Por entre a casaria, em intercalações de luz e sombra |
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Quando vivemos constantemente no abstracto |
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Quanto mais alta a sensibilidade |
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Releio passivamente, recebendo o que sinto |
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Remoinhos, redemoinhos, na futilidade fluida |
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Um hálito de música ou de sonho |
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